Sei whale | Baleia sardinheira - Balaenoptera borealis
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Scientific Name: Balaenoptera borealis (Lesson, 1828)
Common Name (UK, FR, PT, ES, DE): Sei whale. Rorqual boréal. Baleia sardinheira. Rorcual del norte. Seiwal
Short Species description: This species belongs to the suborder mysticeti and is easily mistaken with fin whale or bryde's whale. Sei whales have a tall, hooked dorsal fin located about two-thirds down their back. It is the third biggest whale, reaching 16 m and weigh as much as 27ton. The calves already born with more than 4 m and with 600kg. The females tend to be slightly larger than the males. Their blow can go up to 9 m. Their lifespan is between 50-60 years (Carwardine, 2019).
Population status: Endangered according to IUCN red list. No precise estimate, however probably 80,000, which 12,000 in the North Atlantic.
Occurrence in the Azores: It's a seasonal species in the Azores, being seen more often during summertime. The first sighting of a sei whale in the Azores was in July of 1989 (Gordon et al., 1990). Little is known about the sei whales that pass by in the Azores. One sei whale tagged in the Azores was seen between Canada and the Labrador sea (Romagosa et al., 2015). Sometimes they can be seen with groups of dolphins. Usually, tends to keep a distance from the boats.
Habitat: This species can be found either in the tropics or polar areas, but are most abundant in mid-latitude temperate zones. Their migrations are dictated by food and reproduction, where higher-latitude areas are considered feeding grounds and lower-latitude grounds are considered winter breeding grounds. Sei whales are a pelagic species with an offshore distribution along and beyond the continental shelf (Carwardine, 2019).
Pod Size: Sei whales are usually observed alone or in small groups of two to five animals (NOAA, 2021).
Typical Behavior: It's a fast whale, reaching speeds of at least 25km/h. Rarely breaches and it is quite uncommon to show its tail. Most of the animals will keep their distance towards boats, although juveniles can be more curious and approach. When feeding, the sei whales can feed by skimming or lunging and gulping. They can dive 5 to 20 minutes to feed on plankton, small schooling fish, and cephalopods (NOAA, 2021).
Conservation: Due to heavy exploitation by commercial whalers, the sei whale's population had been reduced by as much as 80%. In 1975 by the International Whaling Commission (IWC) catches were ended and nowadays sei whales are caught in the North Atlantic under a special permit. Vessel strikes and entanglement pose the biggest threat to sei whales today (Cooke, 2018).
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Nome científico: Balaenoptera borealis (Lesson, 1828)
Nome comum (UK, FR, PT, ES, DE): Sei whale. Rorqual boréal. Baleia sardinheira. Rorcual del norte. Seiwal
Breve descrição da espécie: Esta espécie pertence à subordem misticetos e é facilmente confundida com a baleia comum ou a baleia de bryde. As baleias sardinheiras têm um barbatana dorsal alta e em forma de gancho, contudo pode variar entre indivíduos. É a terceira maior baleia de barbas, alcançando 16 m de comprimento e pode pesar 27 ton. As crias nascem com mais de 4 metros e pesam 600kg. As fêmeas tendem a ser um pouco maiores que os machos. O sopro pode chegar até aos 9 m de altura. A sua esperança média de vida é entre os 50 e 60 anos(Carwardine, 2019).
Estado da população: Em perigo de extinção, de acordo com a lista vermelha da IUCN. Não existe uma estimativa precisa, contudo pensa-se que existem 80,000 animais, dos quais 12,000 estão no Atlântico Norte.
Ocorrência nos Açores: É uma espécie sazonal nos Açores, sendo avistada com frequência nos meses de verão. O primeiro avistamento de uma baleia sardinheira nos Açores foi em Julho de 1989 (Gordon et al., 1990). Pouco se sabe sobre as baleias que aparecem nos Açores. Uma baleia sardinheira, em que foi colocado um dispositivo de rastreamento nos Açores, foi avistada perto do Canadá e perto do Mar labrador (Romagosa et al., 2015). Por vezes pode ser avistada com grupos de golfinhos. Tendem a manter distância das embarcações.
Habitat: Esta espécie pode ser encontrada tanto nos trópicos como nas zonas polares, mas são mais abundantes em zonas temperadas. As suas migrações são regidas pela comida ou pela reprodução, sendo que áreas de alta altitude são consideradas zonas de alimentação e as áreas de baixa altitude são consideradas zonas de reprodução. A baleia sardinheira é uma espécie pelágica, habitando em mar aberto, para além da plataforma continental (Carwardine, 2019).
Tamanho do grupo: As baleias sardinheiras são normalmente avistadas sozinhas ou em pequenos grupos de 2 a 5 animais (NOAA, 2021).
Comportamento característico: É uma espécie veloz que pode alcançar pelo menos 25km/h. É raro fazer saltos e mostrar a sua barbatana caudal. A maioria dos animais mantêm distância das embarcações, mas existem crias que podem ser mais curiosas e aproximam-se. Podem alimentar-se de duas maneiras, skimming ou lunging. Podem suster a sua respiração entre 5 e 20 minutos enquanto se alimentam de plâncton, pequenos peixes ou cefalópodes (NOAA, 2021).
Conservação Devido à elevada exploração por parte da baleação, a população de baleias sardinheiras diminui 80%. Em 1975 a Comissão Internacional de Baleação terminou a caça à baleia e hoje em dia os eventos de caça ocorrem sobre uma autorização especial. Atualmente, as principais ameaças são a colisão com embarcações e o aprisionamento em redes de pesca ativas ou fantasma (Cooke, 2018).
In the image is possible to see an association between a sei whale and bottlenose dolphins feeding on the same fish prey with Horta, Faial on the background | Na imagem é possível observar uma associação entre uma baleia sardinheira e golfinhos roazes, alimentando-se das mesmas espécies de peixes, com a Horta e o Faial ao fundo.
Here we can see the rostrum of a sei whale | Nesta imagem é possível ver o rostro de uma baleia sardinheira
In the image we can see the blowhole of the sei whale | Na imagem podemos ver o espiráculo da baleia sardinheira
In the image we can see the profile of a sei whale | Na imagem podemos ver o perfil de uma baleia sardinheira
References | Referências
Carwardine, M. (2019). Sei whale Balaenoptera borealis. Handbook of Whales, Dolphins ad Porpoises of the world, pp.100-105. Princeton University Press, United States.
Cooke, J.G. (2018). Balaenoptera borealis. The IUCN Red List of Threatened Species 2018: e.T2475A130482064. https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2018-2.RLTS.T2475A130482064.en, visited at 27.01.2021
IWC. 2021. Sei whale. https://iwc.int/sei-whale
Jefferson, T.A., Webber, M.A., Pitman, R.L. (2015). Marine Mammals of the World; A Comprehensive Guide of Their Identification. 2nd edition. London: El Sevier.
Gordon, J., Steiner, L., Gonçalves, J. (1990). Sei whales (Balenoptera borealis) encountered in the Azores: a new record for the region. Arquipélago - Life and Earth Sciences,8, 97-100
NOAA. 2021. Sei whale Balaenoptera borealis. https://www.fisheries.noaa.gov/species/sei-whale
Romagosa, M., Boisseau, O., Cucknell, A., Moscrop, A., McLanaghan, R. (2015). Source level estimates for sei whale (Balaenoptera borealis) vocalizations off the Azores. Journal Acoustical Society of America, 138(4), 2367-2372.
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