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Sperm Whale | Cachalote - Physeter macrocephalus


|ENG|


Scientific Name: Physeter macrocephalus (Linneaus, 1758)


Common Name (UK, FR, PT, ES, DE): Sperm whale. Cachalot. Cachalote. Cachalot. Pottwal


Short Species description: In the family of toothed whales, the Odontoceti, Sperm whales are the largest toothed animal on Earth. Robust body and distinctive big melon head due to the Spermaceti organ used for echolocation. Characteristic front-left oriented blow-hole. Adult females can reach 12.5 m and big males 19.2 and weigh up to 57,000 kg. Newborns are 3.5-4.5 m and 1,000 kg. Can live more than 75 years. Easily identifiable through body marks and fluke shape and scars. (Jefferson et al. 2015).


Population status: 360,000 individuals worldwide. Vulnerable. (Jefferson et al. 2015; Taylor et al. 2019).


Occurrence in the Azores: Resident, Seasonal and Transient groups can be seen in the Azores. According to Pinela et al. (2009) the archipelago is frequented both by female-offspring groups and by large males, and the area is used for feeding, nursing, and mating. The females will come from the south and the males from the north. Year-round its is possible to see both sexes in the Azores, however, it is more frequent to see females and immatures ( Linde and Eriksson, 2019).

Normally seen deep-diving between 800-1200m depth bathymetry around the islands. Can also be observed resting, socializing. Some births have been recorded. Males seen in the Azores have been also seen in Norway and there also records of matches with Iceland (Steiner et al. 2012).


Habitat: Cosmopolitans from the tropics to the polar areas. Deep divers, tend to inhabit continental slopes, canyons or island slopes, and oceanic waters deeper than 1,000 m (Jefferson et al. 2015). Females and calves are normally waters at lower latitudes (40-50º), with sea surface temperatures above 15ºC, and the males perform migrations between northern areas and temperate areas (Taylor et al. 2019).


Pod Size: Pod sizes between 6 to 50 individuals.


Typical Behavior: Matrilineal-based social structure where females are found in pods and males usually alone.

They have a high and complex social structure, which has stable groups tied with social bonds and temporary aggregations (Pinela et al. 2009).

Distinguished echolocation, very social inside their species. Deep and long divers: more than 2,000 m and 40'-90' long. They show the fluke (tail) when they dive. Can spy hope, breach, shallow dive, swim with the belly up and roll.


Conservation: The sperm whale was one of the most affected species in the whaling period, more than 1 million sperm whales were killed. Commercial hunting ended in 1986, however, Japan kept hunting sperm whales under a controversial permit of scientific purpose. In the Azores, the last sperm whale to be hunted was in 1987. Nowadays, the main threats that these animals face, are the ingestion of marine debris, ship collisions and entanglement in fishing gear.



|PT|


Nome científico: Physeter macrocephalus (Linneaus, 1758)


Nome comum (UK, FR, PT, ES, DE): Sperm whale. Cachalot. Cachalote. Cachalot. Pottwal


Breve descrição da espécie: Pertence à subordem dos odontocetos, o cachalote é o maior animal do mundo com dentes. Corpo robusto, com melão proeminente devido ao órgão spermaceti, que tem um papel fundamental na ecolocalização. Uma característica única do cachalote é a localização do seu espiráculo, ao contrário das outras baleias e golfinhos, o seu espiráculo está orientado para o lado esquerdo. As fêmeas adultas podem chegar a 12.5m e os machos a 19.2m, pesando até 57,000 kg. Recém-nascidos têm entre 3.5-4.5m e 1 ton. Podem viver mais de 75 anos. As suas presas preferenciais são os cefalópodes (lulas, chocos, polvos) que se encontram a grandes profundidades (Carwardine 1995, Jefferson et al. 2015). São facilmente identificados através de marcas no corpo e do formato da cauda e marcas presentes na mesma.


Estado da população: 360,000 indivíduos, mundialmente. Vulnerável (Jefferson et al. 2015; Taylor et al. 2019).


Ocorrência nos Açores: Nos Açores podem ser avistados grupos de cachalotes residentes, ou seja, encontram-se nos Açores durante todo o ano, grupos sazonais, em que os indivíduos apenas visitam os Açores numa determinada altura do ano, e grupos que se encontram apenas de passagem.

De acordo com Pinetal et al. (2009), o arquipélago dos Açores é frequentado tanto por grupos fêmeas-crias e por machos adutlos e é uma área usada para alimentação, amamentação e reprodução. As fêmeas vêm de zonas mais a sul e os machos de zonas mais a norte. É possível observar ambos os sexos durante todo o ano, contudo é mais frequente avistar fêmeas e imaturos ( Linde and Eriksson, 2019).

Normalmente, são avistados a fazer mergulhos profundos em áreas onde a batimetria ronda os 800 a 1200m. Podem ser também observados outros tipos de comportamento, ex.: descanso, socialização. Nos Açores já foram registados alguns nascimentos. Existe correspondência entre machos que foram avistados nos Açores e na Noruega, e também existem registos de animais que foram vistos nos Açores e na Islândia (Steiner et al. 2012).


Habitat: É uma espécie cosmopolita, podendo ser encontrada tanto nos trópicos como nas zonas polares. Tendo em conta que são animais que mergulham a grandes profundidades, habitam zonas na plataforma continental, canhões submarinos e águas oceânicas com profundidades acima dos 1000 m (Jefferson et al. 2015). As fêmeas e as crias encontram-se normalmente a baixas latitudes (40-50º), com temperaturas acima dos 15ºC, e os machos fazem migrações entre áreas mais a norte e áreas temperadas (Taylor et al. 2019).


Tamanho do grupo: Os grupos podem variar de tamanho, podem ter desde 6 a 50 indivíduos.


Comportamento característico: Estrutura social matrilinear, em que as fêmeas formam grupos e os machos tendem a ser mais solitários. A sua estrutura social é bastante complexa, existindo grupos estáveis com fortes ligações sociais e agregações temporárias (Pinela et al. 2009).

São bastante sociáveis com indivíduos da mesma espécie. Nos seus mergulhos profundos podem alcançar os 2km e podem ter a duração de 40min a 2 horas. Quando mergulham profundo tendem sempre a mostrar a sua barbatana caudal. Podem fazer spyhop, saltar, mergulhos pouco profundos e nadar com a barriga para cima.


Conservação: O cachalote foi uma das espécies mais afectadas no período de baleação, tendo sido mortos mais de 1 milhão de cachalotes. A caça comercial terminou em 1986, contudo o Japão continuou a caçar cachalotes sobre uma autorização controversa de investigação científica. Nos Açores, o último cachalote a ser morto foi em 1987. Atualmente, as principais ameaças que estes animais enfrentam são a ingestão de plástico, colisão com embarcações e aprisionamento em redes de pesca ou redes fantasma (Carwardine, 2019).


Sperm whale tail, going to the deep | Barbatana caudal de um cachalote no fim do seu mergulho


In the image, on the right is possible to see the typical shape of the sperm whale blow, directed to the left side | À direita é possível ver o formato típico do sopro do cachalote, direcionado para a esquerda


In the image is possible to see the blowhole of the sperm whale, which is located on the left side | Na imagem é possível observar o espiráculo do cachalote, que está localizado na parte esquerda

Tail of a sperm whale, each tail its different working as their fingerprints | Barbatana caudal de um cachalote, cada cauda é diferente funcionando como a sua impressão digital


Sperm whale doing spy-hop | Cachalote a fazer spy-hop




References | Referências

Carwardine, M. (1995). Baleias Golfinhos e Botos; O guia com imagens de todos os cetáceos do mundo. London: Bertrand Editora.


Carwardine, M. (2019). Sperm whale. Handbook of Whales, Dolphins and Porpoises of the world. Princeton University Press, pp. 140-147, Bloomsbury Publishing.


Jefferson, T.A., Webber, M.A., Pitman, R.L. (2015). Sperm whale - Physeter macrocephalus. Marine Mammals of the World; A Comprehensive Guide of Their Identification, pp. 88-94. 2nd edition. London: El Sevier.


Linde, M., and Eriksson, I. (2019). An assessment of sperm whale occurrence and social structure off São Miguel Island, Azores using fluke and dorsal identification photographs. Marine Mammal Science, 36, 47-65. DOI: 10.1111/mms.12617

Pinela, A., Quérouil, S., Magalhaes, S., Silva, M., Prieto, R. et al.. (2009). Population genetics and social organization of the sperm whale (Physeter macrocephalus) in the Azores inferred by microsatellite analyses. Can. J. Zool., 87, pp.802-813.


Taylor, B.L., Baird, R., Barlow, J., Dawson, S.M., Ford, J., Mead, J.G., Notarbartolo di Sciara, G., Wade, P. & Pitman, R.L. (2019). Physeter macrocephalus (amended version of 2008 assessment). The IUCN Red List of Threatened Species 2019: e.T41755A160983555. https://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.2008.RLTS.T41755A160983555.en. Downloaded on 13 April 2021.


Steiner, L., Lamoni, L., Plata, M., Jensen, S., Lettevall, E., Gordon, J. (2012). A link between male sperm whales, Physeter macrocephalus, of the Azores and Norway. Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom, 92(8), 1751–1756.


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